A pequena tribo Waiapi está lutando para manter seu modo de vida tradicional, já que as empresas de mineração se aproximam cada vez mais da Amazônia do Brasil.
Fonte: NBC News
Fotos: Apu Gomes / AFP – Getty Images
Os homens Waiapi apreciam o Rio Feliz. A pequena tribo Waiapi está resistindo aos movimentos do governo brasileiro para abrir uma reserva nacional gigante para a mineração.
Em agosto, o presidente Michel Temer extinguiu a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), na Floresta Amazônica, para a exploração das mineradoras a toque de caixa. Mas, a reação de ambientalistas e da comunidade internacional foi tão grande que ele precisou voltar atrás. A reserva é entre os Estados do norte da Amapá e o Pará. O governo disse que apelará a decisão.
Jawaruwa Waiapi e sua família atravessam a névoa matinal na vila de Manilha, na reserva indígena Waiapi, no estado brasileiro Amapa, em 13 de outubro de 2017.
O velho chefe tribal Tzako Waiapi lembra perfeitamente que um dia, há quase 40 anos, estava na festa tradicional de caça de sua tribo quando deparou com um grupo de aventureiros brancos na Floresta Amazônica. Em poucos meses, quase todos da tribo morreram de doença.
Os homens Waiapi dançam e tocam flautas durante uma tradição conhecida como “festa da Anaconda”. Os homens deixam todas as flautas no rio como uma oferta para a cobra Anaconda para proteger sua aldeia.
Os Waiapi são uma das tribos mais tradicionais da Amazônia do Brasil, mas a vida moderna está se aproximando e os moradores da floresta estão aprendendo a navegar entre dois mundos.
Homens cortam árvores para fazer um campo de mandioca.Quando Waiapis entram na floresta amazônica em torno de sua aldeia, eles não vêem árvores, mas uma espécie de shopping que oferece medicina, comida, abrigo, ferramentas e armas sob o observar de muitos espíritos.
Os aldeões posam para um retrato.